ABA

27 dezembro 2012



Quem pode se beneficiar com ABA?

O tratamento com Aba tem beneficiado todo o tipo de aprendiz em todas as idades, com muita ou pouca habilidade, em várias questões diferentes. No começo dos anos 60, começou-se a se trabalhar com a análise do comportamento em crianças autistas e com outras desordens do desenvolvimento. Desde aquela época, uma grande variedade de técnicas de ABA tem sido desenvolvida para construir o aprendizado em crianças autistas de todas as idades. Essas técnicas são usadas tanto em situações mais estruturadas e formais como nas situações mais naturais, tipo as situações do dia-a-dia e tanto na situação de 1 pra 1, como nas instruções em grupo.O uso dos princípios e técnicas da ABA para ajudar pessoas com autismo terem uma vida mais feliz e produtiva se expandiu rapidamente nos últimos anos. Hoje, ABA é amplamente reconhecido como seguro e efetivo no tratamento do autismo.

ABA tem sucesso com autistas adultos?

Sim. Documentos de pesquisa mostram que várias técnicas de ABA são efetivas em construir habilidades em crianças, adolescentes e adultos com autismo e desordem relacionadas. E ainda, os métodos de ABA são úteis em ajudar as famílias a lidar com muitos comportamentos difíceis que podem acompanhar o autismo, sem os efeitos colaterais de drogas. Nos EUA muitos desses indivíduos adultos com acompanhamento de ABA aprenderam a desenvolver alguma atividade voltada pro trabalho e a ter uma ótima participação em suas comunidades.

De acordo com o Departamento de Saúde do Estado de Nova Yorque, procedimentos derivados da análise do comportamento são essenciais em qualquer programa desenvolvido para o tratamento de indivíduos diagnosticados com autismo. A academia nacional de ciências dos EUA, por exemplo, concluiu que o maior nº de estudos bem documentados utilizaram-se de métodos comportamentais. Além disso, a Associação para a Ciência do Tratamento do Autismo dos Estados Unidos, afirma que ABA é o único tratamento que possui evidência científica suficiente para ser considerado eficaz.
O tratamento ABA envolve o ensino intensivo e individualizado das habilidades necessárias para que o indivíduo possa adquirir independência e a melhor qualidade de vida possível. Dentre as habilidades ensinadas incluem-se comportamentos sociais, tais como contato visual e comunicação funcional; comportamentos acadêmicos tais como pré-requisitos para leitura, escrita e matemática; além de atividades da vida diária como higiene pessoal. A redução de comportamentos tais como agressões, estereotipias, auto-lesões, agressões verbais, e fugas também fazem parte do tratamento comportamental, já que tais comportamentos interferem no desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo.
Durante o tratamento comportamental (ABA), habilidades geralmente são ensinadas em uma situação de um aluno com um professor via a apresentação de uma instrução ou uma dica, com o professor auxiliando a criança através de uma hierarquia de ajuda (chamada de aprendizagem sem erro). As oportunidades de aprendizagem são repetidas muitas vezes, até que a criança demonstre a habilidade sem erro em diversos ambientes e situações. A principal característica do tratamento ABA é o uso de conseqüências favoráveis ou positivas (reforçadoras). Inicialmente, essas conseqüências são extrínsecas (ex. uma guloseima, um brinquedo ou uma atividade preferida). Entretanto o objetivo é que, com o tempo, conseqüências naturais (intrínsecas) produzidas pelo próprio comportamento sejam suficientemente poderosas para manter a criança aprendendo. Durante o ensino, cada comportamento apresentado pela criança é registrado de forma precisa para que se possa avaliar seu progresso.
O uso da Análise Comportamental Aplicada voltada para o autismo baseia-se em diversos passos: 1- avaliação inicial, 2- definição de objetivos a serem alcançados, 3- elaboração de programas/procedimentos, 4- ensino intensivo, 5- avaliação do progresso. O tratamento comportamental caracteriza-se, pela experimentação, registro e constante mudança. A lista de objetivos a serem alcançados é definida pelo profissional, juntamente com a família com base nas habilidades iniciais do indivíduo. Assim, o envolvimento dos pais e de todas as pessoas que participam da vida da criança é fundamental durante todo o processo.
Concluindo, ABA consiste no ensino intensivo das habilidades necessárias para que o indivíduo diagnosticado com autismo ou transtornos invasivos do desenvolvimento se torne independente. O tratamento baseia-se em anos de pesquisa na área da aprendizagem e é hoje considerado como o mais eficaz.
Caio Miguel, Ph.D, Psicólogo, doutor em análise do comportamento pela Western Michigan Universit.
Artigo publicado no BAB - Boletim Autismo Brasil n.2, de junho de 2005.
fonte:aqui
método aba:http://www.slideshare.net/dulce910/metodo-aba1
Manual Aba:http://pt.scribd.com/doc/32334159/Manual-ABA

autismo e psicopatia? nada a ver!!

17 dezembro 2012


Após o domingo onde o programa do Faustão contou com presença desta profissional falando sobre o massacre na escola dos EUA,comparando autistas a esses psicopatas ,pais do Brasil inteiro se revoltaram com a colocação infeliz que ela fez.
veja o vídeo neste link aqui


Domingo, 16 de Dezembro de 2012

À Rede Globo de Televisão,

Sobre a participação desastrosa da psicóloga Betty Monteiro no quadro “Divã do Faustão” no dia hoje, gostaria de esclarecer vários pontos:

1. Não há nenhuma confirmação oficial de que o atirador da escola de Newtown seja portador da Síndrome de Asperger, condição pertencente ao espectro do autismo;

2. Os portadores da Síndrome de Asper
ger não são considerados, “às vezes, inteligentes” como crê a profissional. A inteligência acima da média é, ao contrário, um dos fatores determinantes para que o indivíduo seja classificado como Asperger;

3. Não há nenhuma evidência científica de que autismo ou Síndrome de Asperger estejam relacionados a comportamento violento. Ao contrário: portadores de autismo ou outros tipos de necessidades especiais são, geralmente, as maiores vítimas da violência. Portanto, a afirmação do apresentador Fausto Silva de que a mãe deveria “manter as armas longe do rapaz” porque sabia que ele tinha Síndrome de Asperger é ofensiva e não condiz com a realidade.

4. A psicóloga Elizabeth Monteiro confunde, em seu discurso, psicopatas – pessoas incapazes de sentir empatia – e autistas. Estes últimos, apesar de muito sensíveis, possuem dificuldade com a expressão dos sentimentos, e não com os sentimentos em si.

5. Sobre a afirmação da psicóloga de que “um bebê que não sorri, não é legal. Um bebê que não brinca, um bebê que chora muito, uma criança perversa que joga o gato em água quente, isso pode ser sinal de psicopatia”. A profissional deveria se informar com um médico psiquiatra para não cometer o erro grosseiro de misturar sinais tão distintos em um mesmo pacote. Uma criança que não sorri, não brinca ou chora muito pode ter, além de autismo, várias outras síndromes genéticas que nada têm a ver com a psicopatia ou a perversidade.



As informações passadas ao vivo no Domingão do Faustão, programa de grande audiência e abrangência, sugerindo que portadores da Síndrome de Asperger apresentam perigo à sociedade são injustas, incorretas e caluniosas.

Por fim, estima-se que, no Brasil, haja cerca de 2 milhões de autistas. Suas famílias lutam incessantemente pela inserção social, inclusão escolar, pela informação e eliminação dos preconceitos que cercam seus entes queridos. Terá sido todo esse trabalho em vão? Serão nossas crianças ainda mais discriminadas pelos colegas nas escolas, agora que suas mães viram a senhora Betty Monteiro desfilar suas inverdades em um programa dominical? Passarão a ser vistos como possíveis psicopatas, cruéis e sem sentimentos?

O ato bárbaro cometido nos Estados Unidos foi decisão de um indivíduo. Se ela possuía ou não Síndrome de Asperger é tão irrelevante quanto a cor de seus olhos. Tão triste como a tragédia em si é penalizar todos os pertencentes ao espectro do autismo pelos atos de um só.

Por todo o ocorrido, eu, juntamente com todos os pais de autistas do Brasil, exijo uma retratação oficial da Rede Globo de Televisão.



Atenciosamente,



Andréa Werner Bonoli






tatuagem temporária para crianças,útil para colocar nome e endereço

05 dezembro 2012



crianças em praias,parques aquáticos e ambientes cheios é cuidado redobrado!!
e para quem tem filhos autistas que como a minha não conversa,é sempre bom colocar algo com a criança que tenha o telefone e o endereço,pois caso ocorra algo ,será mais fácil identificar a criança.
vendo na net,achei essas tatuagens que se podem colocar esses dados.
elas não fazem mal a pele,e além de ser lindas e chamar a atenção das crianças,são de grande utilidade.
A ideia para as tatuagens temporárias ID SafetyTat para crianças nasceu durante a ida a um parque de diversões durante um fim de semanaNo fim de semana do Dia do Trabalhor, uma mãe de Baltimore (EUA), Michele Welsh e o seu marido, com os seus três filhos pequenos, foram a um parque de diversões. Para evitar o pânico caso algum se perdesse, escreveu rapidamente o seu número de telemóvel no braço de cada um dos seus filhos com uma caneta esferográfica. Explicou-lhes cuidadosamente a importância de ficarem sempre perto da mãe e do pai, mas se por qualquer motivo se perdesse, o número escrito nos seus braços seria uma forma de entrarem em contacto com eles.
Durante todo o dia de diversão, Michele teve que reescrever o número diversas vezes, uma vez que ele se manchava ou desaparecia. Vários pais no parque pararam para perguntar se aquele era o seu número no braço das crianças. E de cada vez, eles adoravam a ideia.
O dia foi um sucesso e assim nasceu a ideia para as tatuagens temporárias ID SafetyTat Criança.
Fabricadas com material de tatuagem temporária Tateck ®, são á prova de água, de suor, respiráveis  e duradouras - até duas semanas - até que esteja pronta para ser removida. Basta descolar e colar na pele da criança. Perfeito para quem viaja com crianças a parques temáticos ,excursões escolares, festas de aniversário em recintos, eventos desportivos, campos de férias e actividades extracurriculares. Não necessitam de água para ser aplicadas.
As tatuagens são enviados com um espaço em branco, assim pode escrever as suas informações sobre eles com a caneta à prova d'água incluída.


fonte:aqui



globo natalino feito em casa

que tal essa ideia para interagir com seu filho?
O líquido de dentro pode ser água, cole o papai noel no fundo do globo, coloque gritter, os botões e pronto!

Choro do bebê aos 6 meses pode ajudar a diagnosticar autismo

04 dezembro 2012



Pesquisadores da Brown University, nos EUA, descobriram que choro dos bebês aos 6 meses de idade pode ser usado, juntamente com outros fatores, para determinar o risco de autismo.
Os pesquisadores gravaram o choro de 39 crianças de 6 meses de idade, das quais 21 estavam em risco para autismo porque tinham um irmão mais velho com a condição. Os outros eram bebês saudáveis, sem histórico familiar de autismo.
Uma análise assistida por computador mostrou que o choro dos bebês em situação de risco elevado para o autismo eram mais elevados e agudos do que os bebês que não corriam risco da doença. Segundo o líder da pesquisa, Stephen Sheinkopf, este resultado só foi verdadeiro quando o choro foi causado pela dor, como quando um bebê caiu e bateu com a cabeça.
No entanto, os pesquisadores ressaltam que as diferenças de choro dos bebês autistas "provavelmente não poderiam ser detectadas pela maioria das pessoas utilizando somente seus ouvidos."
No momento em que as crianças do estudo fizeram 3 anos de idade, três delas foram diagnosticadas com autismo. Enquanto bebês, estas três crianças tinham choro que estava entre os mais altos e agudos e que soava mais tenso.
As descobertas sugerem que o choro dos bebês de 6 meses pode ser usado, juntamente com outros fatores, para determinar o risco de um bebê ter autismo.
Se confirmada em estudos futuros, a descoberta pode permitir aos pesquisadores identificar crianças com risco da doença muito antes dos problemas de comportamento típicos se tornarem aparentes.
Estudos anteriores sugeriram que com um ano de idade, as crianças com autismo produzem sons e gritos que atípicos, mas esta pesquisa é a primeira a avaliar os bebês a partir dos seis meses.
A equipe ressalta que mais estudos são necessários para confirmar os resultados.
O trabalho foi publicado na revista Autism Research. 
fonte:aqui

Lottie: a boneca que é sucesso entre crianças e psicólogos


Conheça a Lottie, a boneca que conquistou o mercado, as crianças e também os educadores e os psicólogos preocupados com a imagem do corpo feminino



O site do Movimento Habla conta sobre o sucesso da boneca Lottie, que tem o corpo de uma menina de 9 anos, e logo, sem seios, cinturinha ou pernas longuíssimas.  Maquiagem? Ela também não tem, tampouco salto alto ou sensualidade. E foi justamente o caráter infantil de Lottie que conquistou o mercado estrangeiro, as crianças (é claro) e também os educadores e os psicólogos preocupados com a imagem do corpo feminino no imaginário das meninas de hoje que serão as mulheres de amanhã.
Os especialistas destacam que uma boneca não sensualizada e sem formas adultas são referências melhores para as garotas do que aquelas bonecas com seios fartos, cinturinha, pernas finas e prolongadas, maquiagem definitiva, cabelão montado e closet fatal. A lógica é: bonecas com formas perfeitas e irreais podem abalar a autoestima das crianças, bonecas com desenho real, não. Por causa disso, Lottie mereceu prêmios e incentivos de organizações como a britânica Body Confidence.
A boneca Lottie encanta crianças e psicólogos por reproduzir uma menina de 9 anos...
Foto: Divulgação
Vale dizer que a boneca foi desenvolvida depois de uma profunda pesquisa com pais e experts em pedagogia e psicologia infantil. Até agora, Lottie, como uma menina de nove anos, não tem namorado, carro, casa própria  e gosta mesmo é de brincar. Os modelos da boneca são categorizados por preferências e não por estilos. Assim, há a Lottie fantasiada de bailarina ( mas que não é uma bailarina) , a Lottie fantasiada de princesa e a Lottie que gosta de brincar no campo, por exemplo.
Porém, nem tudo é elogioso: a boneca tem uma cabeça desproporcional. Analisando com olhos de Pollyanna , isso é ponto a favor, uma vez que frisa o propósito fantasioso do brinquedo, que pode ser comprado na Amazon.  E se de fato a boneca tiver o poder de influenciar positivamente a imagem do corpo feminino entre as crianças, como acreditam os especialistas, no futuro o vídeo Miss Representation (veja aqui) pode ser incompreendido. Mas crer nisso, infelizmente, parece Pollyanna demais...
bom achei essa matéria interessante,até para quem tem meninas autistas ,o certo é passar a imagem certa de um comportamento adequado a cada idade.

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