Continuando a escrever sobre o II Congresso Internacional de Tratamentos Biomédicos, a palestra do Dr. Shaw sobre a possível implicação de um único fator fortemente ligado a surpreendente estatística de 1 em cada 88 crianças nos EUA sendo diagnosticada atualmente dentro do espectro autista, me deixou completamente vidrada nas informações e boquiaberta!
Para ilustrar sua palestra, ele começou falando sobre o caso da Talidomida.
A talidomida chegou ao mercado pela primeira vez na Alemanha em 1 de outubro de 1957. Foi comercializada como um sedativo e hipnótico com poucos efeitos colaterais. A indústria farmacêutica que a desenvolveu acreditou que o medicamento era tão seguro que era propício para prescrever a mulheres grávidas, para combater enjôos matinais.
Foi rapidamente prescrita a milhares de mulheres e espalhada para todas as partes do mundo (46 países), sem circular no mercado norte-americano. Mesmo assim, foi constatado o nascimento de crianças com membros mal formados, pois ao viajarem para outros países, estas mulheres por vezes compravam este medicamento e levavam para casa.
Os procedimentos de testes de drogas naquela época não revelaram seus efeitos teratogénicos. Os testes em roedores, que metabolizavam a droga de forma diferente de humanos, não acusaram problemas. Mais tarde, foram feitos os mesmos testes em coelhos e primatas, que produziram os mesmos efeitos horríveis que a droga causa em fetos humanos.
No final dos anos 1950, foram descritos na Alemanha, Reino Unido e Austrália os primeiros casos de malformações congênitas onde crianças passaram a nascer com focomielia, mas não foi imediatamente óbvio o motivo para tal doença. Os bebês nascidos desta tragédia são chamados de "bebês da talidomida", ou "geração talidomida". Em 1962, quando já havia mais de 10.000 casos de defeitos congênitos a ela associados em todo o mundo, a Talidomida foi removida da lista de remédios indicados.
Cientistas japoneses identificaram em 2010 como a talidomida interfere na formação fetal. Eles descobriram que o medicamento inativa a enzima cereblon, importante nos primeiros meses de vida para a formação dos membros.Por um longo tempo, a Talidomida foi associada a um dos mais horríveis acidentes médicos da história. Wikipédia.
Se os Estados Unidos se livrou relativamente da enorme tragédia da talidomida como aconteceu em outros países e sabemos hoje que o autismo é uma epidemia mundial, existiria algum lugar do planeta com baixíssimos níveis de autismo? E se existisse, o que o tornaria diferente do resto do mundo?
Sim este lugar existe e é Cuba!!!!!
Cuba tem uma rede médica bem integrada e produtiva com dados médicos da população bem cadastrados.
Cuba registra um índice de 0.04 de autismo na população, enquanto os EUA registra 12.5% a mais do que Cuba!
O que diferencia a população de Cuba do resto do mundo e principalmente dos EUA?
A exposição tóxica, claro!
Cuba policamente é isolada do restante do mundo com muitos embargos de produtos de consumo de toda a espécie. A população é pobre, não consome supérfluos muito menos comida industrializada e fast-food. No geral, é como se eles vivessem 40 anos atrás do restante da população mundial, o relógio parou na ilha e isto tem os mantido à parte de consequências que o mundo inteiro tem sofrido.
Em uma coisa Cuba é praticamente igual aos EUA: a quantidade de vacinas dadas as suas crianças - Cuba 34, EUA 36! Mas como assim?! Logo as vacinas que tem sido apontadas como responsáveis pelo crescimento vertiginoso do espectro?
Aí devemos considerar três pontos interessantíssimos:
- A população de Cuba não tem o acúmulo tóxico ambiental no organismo devido a altíssima exposição como a população dos EUA tem e o principal, não há a comercialização indiscriminada de medicamentos analgésicos, dentre eles o tylenol, em farmácias ou supermercados com acesso livre a população.
- Também não há a recomendação médica maciça de uso de tylenol (acetaminofeno), como o único medicamento seguro para febre e analgesia, principalmente na 1ª infância e bebês. Crianças Cubanas NUNCA tomam medicamentos antipiréticos ou analgésicos junto com as vacinções, eles consideram a febre uma peça importante após a vacinação e não a combatem, é sinal de que o corpo está reagindo como deveria, ativado o seu sistema imunológico.
80% da medicação utilizada no Brasil como antipirética (para baixar ou prevenir febres) já é o acetaminofeno!!!
Mas o que tem isso? Não é um medicamento seguro?
Não!!!!!!!!!!! E estudos tem mostrado isso!
Tylenol ao ser metabolizado se transforma em NAPQI.
NAPQI é a sigla do químico N-acetil-p-benzo-quinona imina. É um sub-produto tóxico produzido durante o metabolismo do paracetamol (também chamado de acetominofeno).
NAPQI depleta a glutationa em grandes quantidades. Glutationa é o maior e mais importante antioxidante do corpo humano, responsável pela desintoxicação de todo tipo de produto tóxico. A depleção de glutationa pode trazer sérias consequências para o fígado, os rins e o cérebro.
A glutationa está implicada no autismo, sendo demostrada a sua ligação com a desordem em inúmeros estudos.
Inúmeros pediatras prescrevem tylenol e paracetamol como um medicamento seguro para ser usado como analgésico e antipirético junto das vacinações, alguns até os receitam de forma profilática, para serem tomados até 5 dias antes das vacinações e continuando após as doses!
Assim, após uma vacinação, quando há uma necessidade maior do corpo de mobilizar o sistema imunitário para construir anticorpos, a glutationa, a principal proteína de apoio para isso, está a ser destruída pelo NAPQI. É por isso que muitas das crianças do espectro do autismo têm uma grande variedade de sensibilidades ou sistemas imunológicos altamente debilitados (alergias, problemas intestinais). Parte do problema é que a concentração de acetaminofeno no líquido do Tylenol infantil é suficientemente elevada para produzir reações tóxicas, incluindo possível dano no fígado com doses repetidas durante vários dias.
NAPQI é um fenol e para ser neutralizado sem provocar danos, precisa de níveis adequados de sulfato, além de altos níveis de glutationa, justamente o que ele prejudica, ficando livre para provocar danos.
Acontece que o acetaminofeno (tylenol e paracetamol) tem sido prescrito por inúmeros obstetras como um medicamento seguro para utilização na gravidez.
Nesta fase a natureza providencia que os níveis de sulfato circulantes no corpo materno aumente 3 vezes para poder criar uma reserva para o feto. A mulher pode fabricá-lo a partir de certos aminoácidos, mas um feto é incapaz de produzi-lo por conta própria, dependendo exclusivamente do sulfato de sua mãe.
O sulfato é uma peça chave para o desenvolvimento cerebral. Se a mãe toma uma droga que depleta esta substância na gravidez, o risco de problemas neurológicos na criança fica enorme!
Sobrepondo os gráficos de controle de autismo e o de uso do medicamento acetaminanofeno, fica muito claro a importância que um único ítem tem sobre a epidemia do espectro de atismo.
Foi a partir de 1980 que a utilização de acetaminofeno começou a se tornar popular, após um aviso do CDC relacionando a Síndrome de Reyes ao uso de aspirina.
Em 1982 e em 1986 houve um pânico geral nos EUA devido a contaminação de comprimidos de acetaminofeno com o veneno cianida, resultando em 8 mortes e diminuindo enormemente o seu uso. Assim que o pânico baixou e o consumo voltou a aumentar cerca de um ano depois, também aumentaram os diagnósticos de autismo.
O gráfico continua subindo: quanto maior o consumo de acetaminofeno, maiors os casos de desordem do espectro autista.
Todos estes dados perplexos, me levaram a pensar no incrível trabalho de conscientização do Dr. Renan Marino que relaciona o aumento da toxicidade da dengue e o absurdo número de mortes provocados por esta doença, ao perigoso hábito de prescrição do tylenol como único remédio seguro para se associar aos sintomas da doença.
Concluindo:
Só podemos ficar atônitos com a lezeira geral que paira sobre a educação, formatada para produzir seguidores e não, pensadores.
Acesso à informação é a única coisa que pode livrar nossas vidas de todos os males.
Referências:
http://www.couriermail.com.au/ipad/sulfate-test-breakthrough-for-babies/story-fn6ck51p-1226051717005
Acetaminophen use in MMR vaccination and autism:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18445737
Sulphation Deficit in low functioning autism: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10435209
Site com uma lista de pesquisas sobre o tema: http://ultimateautismguide.com/2012/04/autism-and-the-environment-tylenol-acetaminophen-paracetamol/
fonte do texto:
fonte do texto:
Vc pode fazer a gentileza de colocar a referência no início da sua postagem, de onde este texto foi originalmente publicado.
ResponderExcluirÈ importante disseminar informações, mas é importante tb dar valor a quem se dá ao trabalho de viajar, assistir palestras, pesquisar e depois juntar as informações num texto para que outras pessoas se informem, certo?
Obrigada.
ola,recebi esta mensagem por email,por isso não coloquei a fonte.
ResponderExcluirtenho outros blogs ,fiz este pra falar um pouco do cotidiano de minha filha AUTISTA.
se o texto for seu me avise que coloco os créditos ou retiro.
obrigada pela consideração e gentileza.