Temple Grandin

28 maio 2012

Era com essa frase que Temple Grandin (Claire Danes) se apresentava às pessoas. Temple foi diagnosticada com autismo aos 4 anos de idade, no ano de 1950. Na época, o médico, sem muita informação, aconselhou a mãe a interná-la em uma instituição, pois ela nunca seria capaz de se desenvolver como uma criança normal. Sra. Grandin (Julia Ormond) se recusou e começou ela mesma a educar sua filha, ensiná-la a falar e aprender a se comunicar com o mundo. Fez com que Temple fosse à escola e tivesse uma educação normal como qualquer adolescente.
Quando terminal o colegial, Temple foi passar as férias de verão no rancho de sua tia Ann(Catherine O’Hara), onde começou seu interesse pelo mundo animal. Ela se tornou fascinada pelo comportamento do gado, e em como eles mudavam com objetos a sua volta e até com os vaqueiros. Temple passou a viver todos os dias no meio do gado e compreender seus pensamentos.

O que a deixava mais intrigada era a máquina que apertava as vacas, para que os vaqueiros pudessem fazer a inseminação. Quando teve uma crise, Temple quis testar a máquina das vacas e imediatamente conseguiu se acalmar. A explicação vem da sensação de abraço que a máquina proporciona, já que como muitos pacientes de autismo, Temple não gostava de ser tocada por ninguém.
A máquina a acompanhou na faculdade, gerando muita polêmica na reitoria, até que depois de uma pesquisa entre os alunos ela conseguiu permanecer com o aparelho em seu quarto. Seus colegas costumavam zombar de Temple pois ela via as coisas de uma forma diferente. Ela pensa em imagens e as conecta. Algumas matérias na faculdade, como letras, é um martírio, pois ela não consegue assimilar a fonética corretamente. Apesar disso, Temple se formou com louvor e foi a oradora da formatura.
O filme, produzido pela HBO, narra a história dessa mulher batalhadora, que apesar de sua dificuldade se formou com méritos na faculdade e mais tarde se tornou PHD em Ciência Animal e escreveu vários livros ajudando a quebrar algumas barreiras sobre o Austimo.
temple grandin1 Muito prazer, eu sou Temple GrandinTemple Grandin tem 62 anos e nunca se casou. Hoje em dia ela dá aulas na Universidade do Colorado, onde vive atualmente. Suas invenções que ajudam a melhorar a vida do gado até o momento do abate são usadas em quase todas as fazendas de criação nos EUA.
O filme está concorrendo a 15 prêmios Emmy, incluindo Melhor Atriz paraClaire Danes e Melhor Filme para Televisão.
Temple Grandin é um exemplo de superação e como o maior dos problemas, pode se tornar seu aliado mais potente.




Manual dos Direitos da Pessoa com Deficiência

15 maio 2012



O título da obra já diz muito. Trata-se de relevante orientação para juristas e não juristas sobre os direitos da pessoas com deficiência/necessidades especiais com capítulos divididos de acordo com os direitos fundamentais previstos na Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, recepcionada como norma constitucional pelo Estado brasileiro, sendo o primeiro tratado internacional de direitos humanos com status constitucional formal e material. Cada capítulo está sob responsabilidade de algum jurista que, profissional e/ou pessoalmente, tiveram ou têm contato com a realidade das pessoas com deficiência e suas dificuldades de acesso ao exercício digno de seus direitos fundamentais. Com linguagem didática e acessível também aos não versados em direito, sua finalidade é exatamente tornar mais divulgados e esclarecidos tais direitos, difundindo a diferença como princípio da convivência social e a consciência da nossa responsabilidade em permitir o acesso aos bens socialmente relevantes por parte dessas pessoas.

Em Recife, o lançamento oficial será na próxima sexta, dia 11 de maio às 19h, na sede da OAB/PE - R. Imperador Pedro II, 235, Santo Antonio - com a presença dos organizadores, de Henrique Mariano, Presidente da OAB/PE, e quem mais vier. 
um verdadeiro marco para nós pais de deficientes também ,pois é muito necessário que estejamos informados dos direitos de nossos filhos.
vale a pena comprar e estudar.

Estudo relaciona obesidade e diabetes durante a gestação ao autismo

03 maio 2012


Um estudo conduzido por pesquisadores americanos aponta que a diabetes e a obesidade maternais podem aumentar o risco do bebê desenvolver autismo ou outra deficiência durante a gestação.
Estudo não é o primeiro a mostrar que a saúde das mães está ligada à dos bebês - Robson Fernandjes/AE
Robson Fernandjes/AE
Estudo não é o primeiro a mostrar que a saúde das mães está ligada à dos bebês
O trabalho, do Instituto de Investigação Médica de Doenças Neurológicas UC Davis, indica que as mães obesas têm 1,6 mais chances de ter um filho com autismo que mães não obesas e sem diabetes ou hipertensão. O primeiro grupo ainda estão duas vezes mais propensas a ter um filho com outros tipos de atraso neurológico. Já as gestantes com diabetes têm 2,3 mais chances de seu bebê desenvolver as deficiências.
Os pesquisadores ainda notaram que os filhos de mães diabéticas apresentaram um autismo mais acentuado que os das gestantes saudáveis, com maior déficit na compreensão e na produção da linguagem e na comunicação. Além disso, os filhos sem autismo de mães diabéticas também apresentaram algumas dificuldades na socialização e nas habilidades em torno da linguagem e da comunicaçao quando comparados às crianças não autistas do grupo de mães saudáveis.
"Cerca de um terço das mães americanas são consideradas obesas durante a gestação e quase um décimo tem diabetes gestacional ou tipo 2. Nossas conclusões de que o desenvolvimento dessas deficiências pode estar ligado às condições de saúde das mães levantam questões e também podem ser uma implicação para a saúde pública", disse Paula Krakowiak, uma das condutoras do estudo, publicado no órgão oficial da Academia Americana de Pediatria.
Entre as crianças nascidas de mães com diabetes tipo 2 ou gestacional, 9,3% nasceram com autismo e 11,6% com outro tipo de deficiência, porcentagens superiores às registradas nos filhos de mães sem tais condições - 6,4%. Mais de 20% das mães de crianças com autismo ou outra deficiência eram obesas. Apenas 14% das mães com bebês sem autismo estavam acima do peso.
Aproximadamente 29% das crianças com autismo têm mães com obesidade ou diabetes, e cerca de 35% das que apresentaram outra deficiência têm uma das condições metabólicas citadas. Entre as mães consideradas saudáveis, o índice de crianças com alguma deficiência é de 19%.
o estadão.com.br

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